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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Varejo gaúcho projeta aumento de 6% nas vendas para o Dia das Crianças

Crescimento na comparação com a data no ano passado leva em conta otimismo maior na economia e redução nas taxas de juros

Considerado o segundo melhor mês de vendas do ano nas lojas, outubro deve ser marcado por uma importante recuperação de negócios. O Dia das Crianças tem boa perspectiva para os comerciantes. A expectativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS é de que nas lojas de brinquedos, o volume de vendas deva registrar crescimento de aproximadamente 6% diante dos registrados no mesmo período do ano passado, com o ticket médio estimado em R$ 100,00.
- É perceptível para os lojistas – especialmente dos pequenos e médios municípios do Rio Grande do Sul – que o dinheiro volta a circular com maior intensidade na economia, o que vem favorecendo as vendas varejistas gaúchas a partir do segundo trimestre deste ano – afirma o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
Entre os setores que mais se destacam na comparação de vendas com o mês de setembro, os que devem ter maior alta são artigos de uso pessoal (que inclui brinquedos), com alta prevista de 14,5% e vestuário e calçados, 14%.
A principal diferença que deve ser percebida em relação aos anos anteriores é o aumento da participação das vendas à vista. Apesar das recentes quedas da SELIC, o crédito ao consumidor – especialmente originário dos bancos – ainda está exageradamente caro. Além disto, perto de 40% dos consumidores permanecem com problemas de inadimplência, o que os retira das possibilidades de parcelamento de compras, por conta da negativação no SPC.
Para quem paga à vista, a prioridade será adquirir presentes para as crianças de menor preço médio. Para o público infantil de 5 a 12 anos, os brinquedos mais procurados tendem a ser: hand-spinner; bonecos miniaturizados (tipo Shopkins), bonecas, carros articulados (com ou sem controle remoto) e os tradicionais jogos. Já para os adolescentes, o interesse maior deve ser produtos com tecnologia embarcada, como smartphones e drones (maior preço médio), além de artigos de informática e moda.

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